Ellen de Souza Siqueira on Instagram: "Dificuldades motoras nos autistas são muito mais frequentes do que a maioria das pessoas imagina!
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‼️A estimativa é de que até 87% dos autistas tenham dificuldades motoras
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‼️Alguns pontos interessantes:
📍Diferenças em aspectos motores podem ser percebidos a partir de 6 meses de idade
📍Alguns estudos inclusive correlacionam o grau de comprometimento motor com o nível futuro do autismo
📍As dificuldades motoras independem do nível de inteligência.
📍Podem haver dificuldades de controle postural, tônus motor, planejamento
📍Sintomas do transtorno de processamento sensorial como dificuldades em tolerar algumas texturas ou em alguns estímulos de movimento do corpo
.
‼️As questões motoras podem trazer uma série de prejuízos para as crianças:
📍Menor atividade física
📍Maior risco de obesidade
📍Dificuldade em participar de situações sociais, como jogos ou brincadeiras.
📍Dificuldades de imitação e execução de atividades
📍Dificuldades pedagógicas específicas
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📚Para ler mais sobre o assunto: Zampella, et al. Motor Skill Differences in Autism Spectrum Disorder: a Clinically Focused Review. Curr Psychiatry Rep 23, 64 (2021). https://doi.org/10.1007/s11920-021-01280-6
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#autismoinfantil #autismobrasil #neurologiainfantil"Ellen de Souza Siqueira shared a post on Instagram: "Dificuldades motoras nos autistas são muito mais frequentes do que a maioria das pessoas imagina!
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‼️A estimativa é de que até 87% dos autistas tenham dificuldades motoras
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‼️Alguns pontos interessantes:
📍Diferenças em aspectos motores podem ser percebidos a partir de 6 meses de idade
📍Alguns estudos inclusive correlacionam o grau de comprometimento motor com o nível futuro do autismo
📍As dificuldades motoras independem do nível de inteligência.
📍Podem haver dificuldades de controle postural, tônus motor, planejamento
📍Sintomas do transtorno de processamento sensorial como dificuldades em tolerar algumas texturas ou em alguns estímulos de movimento do corpo
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‼️As questões motoras podem trazer uma série de prejuízos para as crianças:
📍Menor atividade física
📍Maior risco de obesidade
📍Dificuldade em participar de situações sociais, como jogos ou brincadeiras.
📍Dificuldades de imitação e execução de atividades
📍Dificuldades pedagógicas específicas
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📚Para ler mais sobre o assunto: Zampella, et al. Motor Skill Differences in Autism Spectrum Disorder: a Clinically Focused Review. Curr Psychiatry Rep 23, 64 (2021). https://doi.org/10.1007/s11920-021-01280-6
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#autismoinfantil #autismobrasil #neurologiainfantil". Follow their account to see 1421 posts.
Ellen de Souza Siqueira on Instagram: "Já ouvi isso de várias mães e pais de pacientes...
❗️Para mim, dar bronca na família do paciente não adianta para absolutamente NADA!
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📍Se a pessoa não seguiu minha orientação, pode ter sido erro meu, que não expliquei os detalhes e porque aquilo era importante.
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A família não entendeu porque aquela terapia ou medicação era importante, então precisamos ter uma nova conversa para ver se aquilo é realmente necessário e explicar melhor.
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Pode ser que algo seja óbvio para um profissional de saúde, mas não necessariamente para todos.
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‼️A família tem o direito de sair com todas as dúvidas esclarecidas do consultório médico, de saber tudo que está acontecendo, de qual a previsão do tratamento da criança e qual a expectativa.
.
📍A família pode também não ter conseguido fazer um exame que eu pedi.
Por exemplo, pedi um exame de sangue, mas a correria do cotidiano foi tão grande e várias coisas aconteceram juntas, de forma que não deu para colher o exame.
Ou tentou fazer um eletroencefalograma, mas a criança não ficou quieta e não conseguiu fazer.
A família pode ter tentado dar o remédio para a criança, mas teve um efeito colateral tão horrível que precisou suspender antes de conversar comigo.
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‼️Percebam que em nenhuma dessas situações dar bronca na família ajuda.
‼️O importante é entender o motivo pelo qual a família não seguiu a orientação e conversar novamente.
‼️A família tem o direito de ser esclarecida e de participar de todas as decisões sobre o tratamento de saúde da criança!
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#neurologiainfantil
#neuropediatra"Ellen de Souza Siqueira shared a post on Instagram: "Já ouvi isso de várias mães e pais de pacientes...
❗️Para mim, dar bronca na família do paciente não adianta para absolutamente NADA!
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📍Se a pessoa não seguiu minha orientação, pode ter sido erro meu, que não expliquei os detalhes e porque aquilo era importante.
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A família não entendeu porque aquela terapia ou medicação era importante, então precisamos ter uma nova conversa para ver se aquilo é realmente necessário e explicar melhor.
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Pode ser que algo seja óbvio para um profissional de saúde, mas não necessariamente para todos.
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‼️A família tem o direito de sair com todas as dúvidas esclarecidas do consultório médico, de saber tudo que está acontecendo, de qual a previsão do tratamento da criança e qual a expectativa.
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📍A família pode também não ter conseguido fazer um exame que eu pedi.
Por exemplo, pedi um exame de sangue, mas a correria do cotidiano foi tão grande e várias coisas aconteceram juntas, de forma que não deu para colher o exame.
Ou tentou fazer um eletroencefalograma, mas a criança não ficou quieta e não conseguiu fazer.
A família pode ter tentado dar o remédio para a criança, mas teve um efeito colateral tão horrível que precisou suspender antes de conversar comigo.
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‼️Percebam que em nenhuma dessas situações dar bronca na família ajuda.
‼️O importante é entender o motivo pelo qual a família não seguiu a orientação e conversar novamente.
‼️A família tem o direito de ser esclarecida e de participar de todas as decisões sobre o tratamento de saúde da criança!
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#neurologiainfantil
#neuropediatra". Follow their account to see 1372 posts.
Ellen de Souza Siqueira on Instagram: "A evidência científica não aponta que ter irmão com deficiência cause prejuízos emocionais.
❗O relacionamento entre as crianças parece ser mais importante do que se há ou não deficiência na família. Se o irmão não tem um bom relacionamento com a criança com deficiência, a chance é grande de que haja dificuldades emocionais. No entanto, se as crianças se relacionam bem, o irmão da criança com deficiência não parece ter risco mais acentuado de doenças mentais.
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❗Precisamos de alguns cuidados com irmãos de crianças com deficiência!
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1️⃣Conversar sobre a deficiência em termos que o irmão / irmã entenda com clareza.
Se ele não tiver informação adequada, o irmão pode criar teorias incorretas sobre a causa da deficiência, não entender o motivo do comportamento (em casos de crianças autistas, por exemplo, não compreender porque os seus abraços podem não ser bem-vindos), não saber o que responder quando alguém pergunta algo na escola ou sentir-se deixado de fora das decisões.
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2️⃣Separar um tempo e programar atividades especificamente para o irmão / irmã.
Como a criança com deficiência geralmente demanda mais tempo e cuidados dos pais, o irmão pode se sentir solitário.
Por isso, é importante ter um tempo destinado a conversar e fazer alguma atividade que o irmão goste.
.
3️⃣Conversar com o irmão sobre o que fazer em casos de intercorrências (como convulsões ou episódios de irritabilidade)
Se o irmão não estiver preparado, ver intercorrências com convulsões ou irritabilidade pode assustar. Por isso, explique o que fazer nestas situações.
Se for necessário internação da criança com deficiência, permita que o irmão participe de alguma forma e deixe-o sempre a par do que está acontecendo.
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📚Para ler mais sobre o assunto, este site é maravilhoso: https://www.sibs.org.uk/supporting-young-siblings/professionals/needs-of-young-siblings/
É de uma ONG britânica voltada para o acompanhamento de irmãos de pessoas com deficiência.
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#maternidadeatípica #neurologiainfantil #neuropediatra #paralisiacerebralinfantil #autismoinfantil💙 #deficienciafisicainfantil #deficienciaintelectualinfantil"Ellen de Souza Siqueira shared a post on Instagram: "A evidência científica não aponta que ter irmão com deficiência cause prejuízos emocionais.
❗O relacionamento entre as crianças parece ser mais importante do que se há ou não deficiência na família. Se o irmão não tem um bom relacionamento com a criança com deficiência, a chance é grande de que haja dificuldades emocionais. No entanto, se as crianças se relacionam bem, o irmão da criança com deficiência não parece ter risco mais acentuado de doenças mentais.
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❗Precisamos de alguns cuidados com irmãos de crianças com deficiência!
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1️⃣Conversar sobre a deficiência em termos que o irmão / irmã entenda com clareza.
Se ele não tiver informação adequada, o irmão pode criar teorias incorretas sobre a causa da deficiência, não entender o motivo do comportamento (em casos de crianças autistas, por exemplo, não compreender porque os seus abraços podem não ser bem-vindos), não saber o que responder quando alguém pergunta algo na escola ou sentir-se deixado de fora das decisões.
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2️⃣Separar um tempo e programar atividades especificamente para o irmão / irmã.
Como a criança com deficiência geralmente demanda mais tempo e cuidados dos pais, o irmão pode se sentir solitário.
Por isso, é importante ter um tempo destinado a conversar e fazer alguma atividade que o irmão goste.
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3️⃣Conversar com o irmão sobre o que fazer em casos de intercorrências (como convulsões ou episódios de irritabilidade)
Se o irmão não estiver preparado, ver intercorrências com convulsões ou irritabilidade pode assustar. Por isso, explique o que fazer nestas situações.
Se for necessário internação da criança com deficiência, permita que o irmão participe de alguma forma e deixe-o sempre a par do que está acontecendo.
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📚Para ler mais sobre o assunto, este site é maravilhoso: https://www.sibs.org.uk/supporting-young-siblings/professionals/needs-of-young-siblings/
É de uma ONG britânica voltada para o acompanhamento de irmãos de pessoas com deficiência.
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